Hoje em dia, a cautela prevalece nas entrevistas dos jogadores de futebol. Pode-se dizer que, de certa forma, eles estão certos. Alguns jornalistas tendenciosos distorcem o que o atleta disse, causando um mal estar no próprio clube ou irritando o adversário. Porém, nem sempre foi assim, e alguns jogadores ficaram marcados como “falastrões”.
Na lista abaixo, você vai conferir quem são esses figuras e algumas frases ditas por eles.
Túlio Maravilha
Um dos maiores falastrões do futebol brasileiro, Túlio Maravilha, mesmo com 42 anos, ainda é jogador “profissional”. O atacante, que segundo suas contas tem 993 gols, voltou a vestir a camisa do Botafogo, buscando marcar o milésimo pelo clube que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1995. Os principais alvos de suas gozações eram as equipes do Flamengo e Fluminense. O camisa 7 ainda repetia músicas cantadas pela torcida alvinegra, como “Urubu otário, quem tem o Túlio não precisa de Romário”.
Renato Gaúcho
Mesmo depois de encerrar sua carreira como jogador de futebol, Renato Gaúcho continuou vivendo desse esporte, desta vez, como treinador. Hoje em dia, é
empresário de sua filha um treinador desempregado. O ex-ponta direita não deixou a marra de lado, e seja como jogador ou técnico, Renato sempre chamou a atenção por não ter papas na língua. Um dos feitos mais engraçados de Renato Gaúcho, foi no Dia dos Namorados de 1985, quando deu uma entrevista mandando flores às suas várias amadas.
O detalhe curioso desse vídeo é que muitos anos depois dele ter sido realizado, Renato Gaúcho disse que as mulheres citadas eram as mães e as namoradas dos seus companheiros de seleção
Já como treinador, o ano em que Renato mais falou e ficou marcado foi em 2008, quando o Fluminense chegou à final da Libertadores, perdendo a decisão para a LDU. Segundo o técnico “o tricolor iria vencer a Libertadores e brincar no Brasileirão”.
Vampeta
Falastrão e engraçado. Esse é o perfil de Vampeta, ou Velho Vamp para os mais íntimos. O jogador, que se destacou jogando noCorinthians, Vitória, Flamengo, entre outros, ganhou espaço na mídia não só por seu talento dentro de campo, mas também por seu jeito irreverente de falar o que pensa. Ao comentar sobre sua passagem pelo Flamengo, em 2001, Vampeta disse: “Eu fingia que jogava e eles fingiam que me pagavam”, se referindo à crise econômica que o clube carioca passava na época.
Outro feito de Vampeta que repercutiu em todo o Brasil foram ascambalhotas que o ex-jogador deu na rampa do Planalto Central em frente ao presidente da época Fernando Henrique Cardoso, comemorando o penta-campeonato mundial.
Romário
Atualmente deputado federal Romário, mesmo não atuando mais como jogador de futebol, ainda está ligado ao assunto. Nas Olimpíadas de Londres, o ex-atacante comentou os jogos de futebol pela TV Record, e foi um dos que mais criticou Mano Menezes, técnico da seleção masculina.
Já na época em que atuava, o atacante era sempre polêmico com as palavras, chegando a criticar Pelé, que havia lhe aconselhado a parar de jogador futebol. “O Pelé calado é um poeta. Tinha que colocar um sapato na boca”, disse o baixinho.
Um dia ainda faremos um post só com as declarações do baixinho.
Edmundo
Atual comentarista da TV Bandeirantes, o ex-jogador Edmundo sempre se envolvia em confusões dentro e fora de campo. Em uma delas, o atacante se envolveu em um acidente de carro que acarretou na morte de três pessoas. Já dentro de campo, o jogador era temperamental e não media as palavras durante as entrevistas. Em 1995, formou o chamado “melhor ataque do mundo” no Flamengo, ao lado de Romário e Sávio. Com o baixinho, Edmundo chegou a lançar o Rap dos Bad Boys(vídeo). Porém, naquele ano, a equipe foi mal no Campeonato Brasileiro, e viu o rival Botafogo levantar a taça, o que desmanchou o ataque.
Viola
Com uma carreira extensa, Viola rodou o Brasil com seu futebol, começando no Corinthians, em 1986. Seu jeito irreverente e falastrão, fizeram com que ele fosse convidado a participar do reality show A Fazenda, sendo o sétimo eliminado, com 76% dos votos. Campeão do mundo em 1994, o atacante fez jus à fama de falastrão no Campeonato Carioca de 2009, quando vestia a camisa do Resende, quando se desentendeu com o lateral Juan, que atuava pelo Flamengo.
Neto
José Ferreira Neto, ou apenas Neto, fala demais até os dias de hoje. Comentarista pela Rede Bandeirantes, o ex-jogador do Corinthians sempre esteve metido em polêmicas, sejam elas durante ou após sua carreira futebolística. Atuando pelo Palmeiras, Neto se desentendeu com o técnico Emerson Leão, que acreditava que o atleta estava acima do peso. Neto não concordou com o treinador e acabou sendo suspenso da equipe por quatro meses. Outra história que chamou a atenção na carreira do corintiano foi a sua não convocação para a Copa do Mundo de 1990, fato que o craque ironiza até hoje. Como comentarista, o ex-jogador se envolveu em discussões com Marcos, o próprio Leão e com Benjamin Back, no programa Jogo Aberto. Após o desentendimento, Beijamin pediu demissão da emissora.
Dadá Maravilha não era dos mais polêmicos, mas pode ser considerado um falastrão. O “peito de aço”, como ficou carinhosamente conhecido pelos admiradores de futebol, passou por mais de 12 clubes no Brasil e se destacou principalmente no Atlético, onde marcou 312 gols e conquistou oCampeonato Brasileiro de 1971. As frases de Dadá são sempre lembradas pelos comentaristas esportivos, principalmente a “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”. Além dessa, também tem a “Apenas três coisas param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha”.
Paulo Nunes
O atacante Paulo Nunes se destacou jogando por Flamengo, Grêmio e Palmeiras, mas foi no último onde ele mais chamou a atenção por conta das frases ditas. Não só pelo mal português (“A bola ia indo, ia indo, ia indo… e iu”), mas também pelas polêmicas criadas por ele. Um dos casos de maior repercussão ocorreu na final do Campeonato Paulista de 1999, (aquele das embaixadinhas do Edílson), disputado entre Corinthians e Palmeiras, que quadro dias atrás havia conquistado a Libertadores. Segundo o Diabo Loiro, “O Palmeiras não tem culpa se eles não têm Libertadores, podem ficar com o Paulistinha pra eles”.
Marcelinho Carioca
A década de 90 foi, talvez, quando mais surgiu os falastrões no futebol brasileiro. E um dos maiores foi Marcelinho carioca. O jogador, assim como Dadá Maravilha, não era muito de provocar os adversários, mas sempre chamou a atenção por conta de não ter papas na língua, como em 2006, quando o clube paulista encarava uma crise. “Quem estiver com medo que fale que não quer ir para o jogo. Se estiver com medo de levar vaia, melhor ficar jogando videogame”, disse Marcelinho.
Via dibico
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