quinta-feira, 23 de julho de 2015

10 profissões que você jamais iria imaginar que já existiram

Muitos de nós já tivemos um trabalho que preferiríamos esquecer, com um não-tão-agradável chefe que estaríamos felizes de nunca ver novamente. Mas se nós olharmos para o passado, vamos tirar um momento para sermos gratos pelostrabalhos que não existem mais:
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10. Relógio-humano

Nós todos odiamos o som do despertador numa fria e chuvosa manhã, mas poderia ser pior. Você, aliás, poderia ser o despertador. Essa era a parte mais cedo da rotina de um relógio humano (knocker-up), uma profissão na Inglaterra e na Irlanda durante a Revolução Industrial.
Antes de todos nós termos despertadores que nos afastassem das nossas camas, essa era a responsabilidade de um relógio humano para certificar-se de que trabalhadores na cidade estivessem acordados na hora certa para ir ao trabalho. Eles geralmente carregavam uma longa vara que os permitiam bater nas janelas dos trabalhadores sonolentos até que eles despertassem. Era comum aos gerentes contratar um relógio humano para terem certeza de que seus empregados estivessem no trabalho a tempo. Mas o que também se tornou um grande mistério: quem acordava o relógio humano?
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9. Espalhador de ervas

Antes mesmo de organizados sistemas de esgotos, a grande quantidade de despejos humanos da cidade de Londres acabava indo direto para o rio Tâmisa. Isso, juntamente com a imundície geral da cidade, fez com que Londres não fosse exatamente o melhor lugar para se cheirar. Isso fez com que a atividade de espalhar ervas se conduzisse a uma profissão na Inglaterra durante o século XVII.
O trabalho de um nobre espalhador de ervas era, geralmente, conduzido por uma mulher, da qual era preciso distribuir ervas e flores com odores agradáveis por toda área nobre, numa tentativa de mascarar os odores desagradáveis que cercavam a cidade. As espalhadoras de ervas estariam presentes em eventos da nobreza, com vestidos extravagantes e cestas para carregar suas ervas. Embora que a profissão nunca tenha realmente acabado, não existem mais nenhum trabalhador com esse título de nobreza. O último monarca a contratar alguém com esse trabalho foi George IV, em 1820.
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8. PowderMonkey (macacos em pó)

Um PowderMonkey era um termo usado para descrever jovens garotos empregados em navios de guerra. Era responsabilidade deles garantir que a tripulação tivesse um constante suprimento de pólvora, pondo suas vidas em risco por conta de fumaça e chamas causadas pelas batalhas. A pior parte? Os meninos não estavam lá por escolha. Não só era um trabalho altamente perigoso, como também algumas crianças eram sequestradas e forçadas a trabalhar nestes navios por gangues de marinheiros que tinham uma escassez de empregados. Enquanto suas idades e tamanhos os tornassem mais fáceis para se levar por aí imperceptíveis durante as batalhas, transportar pólvora para os canhões era um trabalho considerado de alto risco.
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7. Log Drivers (motoristas de madeira)

Imagine transportar madeiras durante o dia todo, todos os dias. Esse certamente poderia ter sido seu trabalho se você estivesse vivo por volta de 1800. Antes de serrarias portáteis,a exploração florestal era limitada em poucas opções. O trabalho de um “motorista de madeiras” era utilizar o percurso de um rio para mover madeiras serradas de florestas milhas distantes. O método era popular durante os primórdios da atividade de exploração florestal, porém entre a época de 1900, estradas de ferro estavam sendo construídas na maioria das cidades, o que fez com que os rios fossem menos utilizados como meio de transportação.
Embora a profissão morresse por volta do século XX, a prática de transportar madeiras dessa forma vive pela cultura popular. Uma música folclórica canadense de nome “The Log Driver’sWaltz” foi escrita falando sobre uma jovem mulher que se casou com um motorista de madeira; a mesma se tornou um filme de curta duração realizado em 1979.
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6. Cortador de gelo

Houve uma época que pessoas que queriam um drink gelado não poderiam simplesmente recolher pequenos cubos de gelo de seu freezer. Se você precisasse de gelo naquela época, você teria que contratar um especialista. Quebrar gelos era a profissão de esquimós durante os meses de inverno, quando o gelo tinha se formado o bastante por cima da superfície da água para ser colhido. Os grupos de trabalhadores poderiam dividir a superfície desse gelo em cubos e começavam a cortar cerca de 1500 toneladas de gelo por dia.
O desenvolvimento da tecnologia de refrigeração permitiu que a quebra de gelo cessasse de ser uma ocupação necessária. Entretanto, existe um museu em Maine dedicado para a prática histórica da colheita de gelo e ainda é uma tradição anual cortar o gelo de um lago local. Mas os únicos profissionais cortadores de gelo que encontraremos na indústria atualmente serão aqueles que esculpem gelo como uma obra de arte.
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5. Arrumadores de Pinos

Voltando antes para a tecnologia que nós concebemos hoje, as pessoas eram empregadas para fazer quase todos os trabalhos que não são mais necessários hoje em dia, como alinhar pinos de boliches, por exemplo. Os arrumadores de pinos recolocavam os pinos caídos no lugar e retornavam a bola de boliche para os jogadores. Geralmente sendo um trabalho de meio expediente com um pequeno pagamento, o trabalho era geralmente designado para jovens adolescentes. Aparentemente, não era um trabalho sem graça como parece ser. Para os garotos jovens ele era visto até como sendo um passo à frente em suas carreiras.
O colocador de pinos automático foi desenvolvido por um fabricante chamado Gottfried Schimdt em 1936, e se tornou utilizada pela maioria das pistas de boliche nos anos 50, resultando em um declínio rápido dos trabalhadores manuais que eram requisitados para esse emprego. Entretanto, ainda existem um extremo número pequeno de lugares que mantém a tradição de ter uma pessoa responsável pelos pinos a uma máquina.
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4. Ressurreicionista

Roubar covas voltaria à tona tão longe quanto o ano de 1300, mas desde o século XVI, haviam outras pessoas que desenterrariam os mortos mas por uma razão completamente diferente. Ressurreicionistas ou procuradores de corpos – como às vezes eram chamados – eram contratados por autônomos para exumar corpos com o propósito de pesquisa medicinal.
Os ressurreicionistas não eram aceitos pelo público, geralmente. E haviam várias esforços feitos para que eles parassem de trabalhar, como os guardas noturnos em cemitérios e barras de ferro por volta das covas. Com uma lei aprovada em 1832, tornou-se legal a prática de utilizar corpos para pesquisas médicas.
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3. Leitor

A palavra “leitor” usualmente nos faz pensar geralmente nos faz pensar em professores universitários e alto-falantes públicos, mas na década de 1900 , um leitor era, na verdade, uma forma de entretenimento.
A vida em uma fábrica de charutos era um trabalho principalmente manual, incluindo o fator do enrolar de cigarros à mão,então os leitores provaram ser bons para o moral dos trabalhadores, e os próprios trabalhadores se reuniam em conjunto para ajudar a pagar o salário do leitor . Leitores teve uma enorme influência sobre os trabalhadores,proporcionando uma educação para eles através de sua leitura. Mas não sempre ir para baixo bem com os proprietários da fábrica, o que levou à remoção de leitores em favor de rádios durante os anos 20.
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2. Colecionador de sanguessugas

Coletar sanguessugas é uma profissão que vem desde a época Medieval, e sim, é exatamente o que você acha que é. No começo do ano de 1800, sanguessugas eram altamente populares em usos médicos e foram procurados pelos cirurgiões em toda a Europa. O aumento da procura sobre os pequenos sanguessugas levou a uma profissão que se dedicou a colecioná-los . Como?Se tornando um colecionador de sanguessugas.
Os trabalhadores, sendo a maioria mulheres, iriam percorrer lagoas em busca das criaturas. Atraí-los era simples: só mostrar um pouco de pele. As mulheres descobriam seus pés na água para atrair os vermes. Como todos os trabalhos , ele veio com seus riscos . Um grande número de colecionadores tornou-se infectado por permitir que as sanguessugas de se agarrassem a eles. Havia tal furor sobre sanguessugas que os colecionadores até receberam algumas menções poéticas de William Wordsworth.
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1. Comedor de pecados

Já imaginou que se você roubou um biscoitinho da casa da sua vó quando criança, suas chances de ir pro inferno aumentaram? Bem, se você tivesse vivido no século XVI, você não teria motivos pra se preocupar, porque haviam pessoas que tomariam de conta de você. Os “comedores de pecados” cumpriam um ritual no qual eles consumiam comida, geralmente pão, e uma bebida que ou poderia estar no corpo de um falecido ou jogado sobre o mesmo, digerindo , assim, os pecados da alma daquela pessoa. A profissão não foi aprovada pela maioria das igrejas , e o último conhecido comedorde pecados morreu em 1906.
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Fonte: TopTenz
Tradução: Nayara Magalhães
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